O Ar não volta nunca
Acabou, não te olho mais nos olhos.
Nem quero saber do que pensas,
Se para isso tenho de pensar.
Ou querer morrer mais depressa
Devido à força que me enfraquece,
Á fraqueza do meus olhos, a verem os teus partirem.
Não quero perder ar.
A esperança que me invadiu, desapareceu.
Como o ar. Que eu perdi.
Os olhos frios que me olharam,
frios que me gelaram o sangue,
já não me afectam mais...
São só restos de cadaveres que jazem no chão,
São só fantasmas revelados, que ainda me perseguem.
Eo ar... continua a não me visitar,
contnua a não me querer, como tu.
O ar desaparece. Faz o que lhe apetece.
Já fui outra pessoa, essa pessoa não sou mais.
A tua visão afugentou-a, e trouxe esta doença.
Sim, adoeço a cada minuto da tua existencia,
se a a tua existencia é cruel para mim, só posso lamentar
a sorte que me atormenta, e a doença que me tem.
Só assim me posso ver, só assim posso respirar.
Contudo, o ar desaparece. Para nunca mais voltar.
Olho para as palavras que sairam do coração.
Apago-as da minha cabeça, pois do coração não saiem mais.
Ficam lá contigo, e com a doença. Não quero esquecer assim
Ainda que me roa por dentro, ainda que me atormente.
Só quero poder ver-te. Como quero sentir o vento.
O vento e o ar. Que me abandonou.
VC
PS: Ahaha! Bolas...
1 Comments:
isto ta demasiado bom pa ser comentado ((((((cm eu t odeio por escreveres coisas perfeitas)))))
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